Resenha: Blade Runner 2049 (2017)


FINALMENTE assisti o (não tão) novo Blade Runner e que espetáculo!!

Acho interessante começar com um esclarecimento: eu AMO o Blade Runner de 1982, é um filme muito querido para mim, adoro o universo imersivo que criaram. Admito que isso me deixou receosa com a continuação, ainda mais uma lançada tantos anos depois. Sabemos bem como uma sequência pode tornar tudo pior... Além disso, quando o filme saiu, lá em 2017, ele foi muito criticado e lembro de diversas vozes decepcionadas. Opinião pessoal: as pessoas decepcionam a si mesmas.

Acredito que muitos foram às salas de cinema esperando um Blade Runner de 82, mas era um de 2017. Mais do que isso, esperavam a nostalgia e o carinho que tinham pelo anterior, algo que é impossível (ou quase) replicar. Não viam como algo novo, uma nova história dentro do mesmo universo. Acho que isso favorece a auto decepção. Enfim, vamos ao que achei do filme.

Denis Villeneuve é incrível! Eu amo os filmes que ele faz e esse não foi diferente. Eu amei como me senti 100% imersa na história e no universo, me senti no mesmo jeito em Duna, aliás, que ele também dirigiu. Em Blade Runner foi ainda mais especial porque consegui sentir uma continuação do mundo onde Deckard viveu. Gosto que é um filme sem pressa. Ele é longo sem ser denso, ele dá às cenas o tempo que elas precisam ter. Se precisam de 15 segundos encarando um personagem imóvel, que seja!


A fotografia é um show à parte! Repleta de referências ao filme antigo, mas sem perder sua originalidade. Algumas partes me lembraram Star Wars, mas não de um jeito ruim. Tudo é muito lindo, no pior e no melhor das cenas. Me faltam palavras para descrever e por isso optei por ilustrar tanto o post.

Gosto dos atores e da atuação. Ryan Gosling não é um ator que eu gosto muito (e nem tenho justificativa), mas amei seu trabalho nesse filme. Seu personagem, K, é muito complexo e vê seu mundo virar de cabeça para baixo inúmeras vezes ao longo do filme. Mas ainda é um replicante e tem sua aspereza. 

Ana de Armas é perfeita também. Ela faz as várias versões de Joi, a Alexa de seu universo, sem perder a individualidade de cada uma. E usava os figurinos mais incríveis. Foi o primeiro trabalho dela que assisti e espero poder ver mais.

Harrison Ford, claro, o grande Rick Deckard é sempre um amor e não sou capaz de críticas, ainda que sempre seja algum tipo de Indiana-Solo (ou Han-Jones?).

Acho que o texto foi o bastante para te convencer da maravilha que Blade Runner 2049 é. Talvez até para te fazer querer assistir o antigo. Uma última informação: tem na Netflix!

Então já esquenta a pipoca e bom filme!

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