Resenha: Metal Lords (2022)

Em um perfeito clima de anos 90 em meio a 2022, Metal Lords entrega tudo que promete: risadas, música boa e um pouquinho de tempero adolescente. 

Lançado este ano e dirigido por Peter Sollett (Amor por Direito (2015)), o novo filme da Netflix conta a história de Kevin Schlieb (Jaeden Martell) e Hunter Sylvester (Adrian Greensmith), um adolescente nerd e seu amigo metaleiro que o convida para montar uma banda e se apresentar no show de talentos da escola. Logo de início fica claro que eles são verdadeiros fracassados aos olhos dos seus colegas e a forte amizade entre eles, porém quando surge um terceiro elemento nesse grupo, Emily (Isis Hainsworth) algumas rupturas começam a acontecer. Não esperava muito do filme, para ser sincera, além de algumas risadas e talvez uma ou outra cena boa. Por isso eu me surpreendi positivamente com todos os elementos que o filme consegue trazer.

A exceção do protagonista um rosto bem conhecido por conta de Stranger Things e outros filmes que o mesmo já participou, os outros personagens do núcleo principal são atores anônimos e eu acho isso muito interessante porque além de dar espaço para novos talentos ajudam a gente a esquecer que está vendo um filme porque não somos constantemente lembrados de faces mundialmente conhecidas. Eu particularmente gostei muito de Adrian e Isis e adoraria ver outro filme deles.

Do início e até o fim, Metal Lords proporciona excelente as risadas, com piadas genuínas em um ótimo timing. É um roteiro bem divertido e, embora não muito inovador, você não sente a sensação de estar vendo a história pela milésima vez. Ao contrário, a história se apresenta como algo novo e prende sua atenção em cada cena.

Apesar de se passar em 2022 o filme tem muita nostalgia dos anos 80/90, isso porque os protagonistas jogam D&D e ouvem bandas do período e é interessante porque foi como assistir uma nova versão de Escola do Rock misturada com Clube dos Cinco.

Eu particularmente fui muito fã das músicas que o filme trouxe também, porque são bandas que eu realmente ouço no dia a dia e sua canção original, Machinery of Torment, foi parar na minha playlist de favoritas do Spotify tanto que gostei.

Assim como as músicas, gostar de um filme algo muito pessoal. Com certeza essa é uma obra para os fãs de metal. Ainda assim, Metal Lords foi um dos melhores filmes que eu vi esse ano e eu acho que todo mundo deveria assistir. Ele é divertido, ele é leve e ele te leva a pensar sobre alguns pontos da vida. Sabe aquele filme que você assiste e vai dormir feliz e de coração quente? Metal Lords! 

Recomendo!

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