"(Os) Doze" é um livro de William Gladstone, publicado pela editora Planeta, foi o último que li e gostei tanto, mas tanto, que quis compartilhar com vocês.
A história conta sobre a vida de Max, uma pessoa com um grande talento com números e que, em um momento de quase morte durante a infância, teve uma visão de doze nomes. Em sua vida adulta, permeada de erros e acertos, altos e baixos, Max acaba por conhecer cada um dos doze nomes e tentar desvendar como eles se relacionam.
Ao longo de todo o livro diferentes religiões e filosofias espirituais são mencionadas, além de diversas culturas serem retratadas. Japoneses, americanos, um budista do nepal, um acadêmico indiano e muito mais. Uma das partes que mais gostei na história é que as culturas não são vistas como certas ou erradas, apenas diferentes. O mesmo acontece com as religiões mas de um jeito ainda mais profundo pois o livro mostra que todas as religiões tem a mesma base: o amor e a paz. Seja meditando ou orando, todas buscam uma iluminação espiritual e uma vida pacífica.
Além disso, fala-se muito da cultura latina, especialmente a maia, devido à profecia de que o mundo mudaria no dia 21/12/2012 (DOZEEEEEEE). São mencionados alguns pontos turísticos do Peru e Bolívia, tradições e rituais.
O que mais me marcou nesse livro foi que, ao fim dele, senti muita vontade de também buscar a "iluminação espiritual", não necessariamente através de alguma religião, mas pela paz comigo mesma. Também aprendi com Max que fazer o que se ama é extremamente importante e realizador.
Por fim.. recomendo o livro mas com uma ressalva: se você não suporta conversas sobre religiões, não admite ideias transcendentais e odeia livros sem diálogos (quase não tem diálogo nesse), esse livro não é pra você.
"Ele queria ser perfeito em tudo o que fizesse... e, por isso, era."
"O mundo é vasto e estranho, e você nunca vai entender tudo o que ocorre."
"Max percebeu que, num nível significativo, os humanos modernos estavam, de fato, desenvolvendo-se no que ele chamou de "seres não humanos"."
"A essência de todas as religiões é a mesma. Não precisa ser o budismo tibetano. Os ensinamentos do seu Cristo são parecidos com os ensinamentos do nosso Buda. Luz é luz, verdade é verdade. Compaixão e amor são as leis universais de todas as religiões verdadeiras. Além disso, a questão tem a ver com os costumes que usamos. Em nossas tradições tibetanas, nossos monges mais sagrados usam os chapéus mais engraçados. É para nos lembrar de que não devemos nos levar a sério."
XOXO,
Bê
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