Nothin'
lasts forever
Even cold November rain
Sábio Alx (isso não será dito novamente). Tudo tem um fim
e conforme amadurecemos é possível notar a relevância de saber lidar com
encerramentos. Todos tivemos momentos de ilusão, uma ilusão benéfica, achando
que alguma coisa era eterna, sendo ela um sonho, um relacionamento ou um estilo
de vida. Eu, por exemplo, achava que meu Zenfone 5 seria eterno porque olha...
bichinho resistente!
Piadas
à parte, a vida é composta de diversas fases, assim como jogos de videogame.
Cada fase é um início e cada começo sucede um fim. Ainda que eu, você e todos
nós tenhamos a certeza da necessidade do fim, não significa aceita-lo e muito
menos deseja-lo. Talvez seja natural do homem evitar o adeus, ouvir Guns de
madrugada enquanto deseja que nada se altere, que a Terra pare de girar, que a
camada de ozônio pare de ser deteriorada, que o Sol pare que queimar (sim, eu
sei que não é combustão, mas vocês entenderam) e tudo seja exatamente como
sempre foi.
“Como
sempre foi”? Será? Errado! Citando outra música, “nada do que foi será de novo
do jeito que já foi um dia, tudo muda o tempo todo no mundo”. Entenda, caro
indivíduo, nada será igual, o presente já é passado, o futuro inexiste, tempo é
um conceito falho. Mas ainda assim, sentimos a necessidade de, as vezes, manter
as coisas como sempre foram. Não mudar de cidade, ficar na mesma escola, não
conhecer pessoas novas, etc e etc.
Por
vezes chegamos a encruzilhadas e se torna vital decidir que caminho seguir.
Pode ser que você tenha chance de continuar o mesmo caminho, mas pode ser que
ele seja tirado de você e todas as opções sejam novas. Talvez você possa voltar
e escolher outro caminho caso sua primeira opção dê errado, mas isso se você
for uma pessoa de sorte. Encruzilhadas fazem parte da vida, mudanças fazem
parte da vida e, ainda assim, lutar para nada se alterar é entendível. A vida é
sua, os caminhos são seus e ninguém vai caminhar com os seus pés. Mas, se não
prestar atenção, podem te chutar pra fora do caminho.
Triz
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